Estes já não precisam de apresentações aqui no Ouvir, como tal:
Por ti fiz tudo o que podia
E o que não podia também
Paguei-te almoços e gelados
Simpatizei com a tua mãe
Foste tu que me deste a insónia
Como presente de Natal
E também tu que me ensinaste que não há metade igual.
Quis ter tudo o que não davas
Deste-me um nada p'ra pensar
Visitei-te onde estavas
Foi lá que fui encontrar
O beijo que perdido andava
Entre o que houve e o que há
O que houve foi distância,
choro e falta de chá.
Se me quiseres eu troco tudo
Que tenho bom aqui
É só dizeres e eu parto
P'ra tomar conta de ti
Faço o teu prato preferido
E aconchego-te ao deitar
E sussurrar-te ao ouvido
Querida é só de ti que vou gostar.
De negro vesti meu corpo
Ao tempo as vestes rasguei
Quis ter coração de ouro
Nele o teu nome tatuei
Quantos quase te quiseram
Mas no final só eu te quis
Por inteira desde a alma
Ao coração e aos quadris.
Se me quiseres eu troco tudo
Que tenho bom aqui
É só dizeres e eu parto
P'ra tomar conta de ti
Faço o teu prato preferido
E aconchego-te ao deitar
E sussurrar-te ao ouvido
Querida é só de ti que vou gostar (x3)
Os Pontos Negros já tocaram aqui no 'Ouvir' mais que uma vez mas esta vez é especial.
"Rei Bã" é o primeiro single do novo album da banda Lisboeta, album intitulado de "Pequeno Almoço Continental" e que é editado pela FlorCaveira.
O disco sai dia 17 de Maio.
Com letras em português e com um tom sempre critico e irónico. Sem nunca perder o estilo punk.
A banda Os Pontos Negros tem conseguido cativar a atenção do publico, inclusivê já abriram o ultimo concerto dos Xutos e Pontapés no Restelo.
Chegou a altura de Os Pontos Negros:
Querida vamos construir um lar
Querida vamos construir um lar
Mesmo que o teu pai me queira matar
Querida vamos construir um lar
Querida vamos constituir família
Querida vamos constituir família
Mesmo que não haja dinheiro p'ra mobília
Querida vamos constituir família
Querida vamos contrair matrimónio
Querida vamos contrair matrimónio
Mesmo que te digam que sou o demónio
Querida vamos contrair matrimónio
Queres viver sem rei nem roque
A anarquia é a tua lei
E apesar do teu forte ataque
O roque não se faz sem rei.
O teu abraço já não me encanta
Não me atrai mais a tez da rua pele.
Descobri algo que já não me espanta
As cobras também usam Chanel.
A minha voz desafina
Mas o meu coração não
Na iminência da ravina
Sei que vais clamar por perdão.
Queres viver sem rei nem roque
A anarquia é a tua lei
E apesar do teu forte ataque
O roque não se faz sem rei.
O teu abraço já não me encanta
Não me atrai mais a tez da tua pele.
Descobri algo que já não me espanta
As cobras também usam Chanel.
A minha voz desafina
Mas o meu coração não
Na iminência da ravina
Sei que vais clamar por perdão.